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Morte no Igapó gera polêmica

Redação - Folha de Londrina
14 jan 2003 às 08:46

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Queda no lago, há mais de um mês, ainda não foi solucionada - Arquivo Folha
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Suicídio, acidente ou homicídio? Caberá ao delegado do 4º Distrito Policial, Joaquim Mello, apurar as causas da morte de Fabiana Aparecida Crespilho da Silva, de 21 anos, que faleceu ontem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Londrina.

Na madrugada do dia 2 de dezembro, a jovem teria atentado contra a própria vida, se jogando no Lago Igapó I (zona sul), nas proximidades da barragem. Essa versão, porém, é contestada pela mãe de Fabiana, Fátima Crespilho da Silva, que afirma que a filha foi jogada no lago por uma amiga.

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Fátima, que é de Marechal Cândido Rondon (90 km a oeste de Cascavel), contou a uma emissora de TV local que num dos momentos de lucidez, a filha teria confessado que na noite da queda ela havia saído com duas amigas e um amigo de nome Márcio Alves, que seria advogado. Eles teriam tomado algumas caipirinhas numa lanchonete próxima ao lago. Na madrugada, o grupo decidiu ir caminhar próximo à barragem quando teria havido uma discussão entre Fabiana e uma amiga, cujo primeiro nome seria Érica.

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Durante o desentendimento, a amiga teria empurrado Fabiana no lago, numa parte pouco profunda mas cheia de pedras. A jovem se chocou com violência contra as pedras e ainda bebeu muita água. A força do impacto provocou sérias lesões na coluna de Fabiana, que ficou tetraplégica, segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa. ''(Dias antes do acidente) minha filha me ligou dizendo que ia passar o Natal em casa'', afirmou Fátima, completando que Fabiana não teria motivos para tentar se matar.

Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta terça-feira.


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