Nove técnicos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) se reuniram com funcionários do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), nesta quarta-feira (28), para discutir projetos previstos no Programa de Mobilidade Ambiental e Infraestrutura Social. A prefeitura quer R$ 42,9 milhões para colocar em prática iniciativas ligadas à área do meio ambiente e à restauração de prédios públicos.
Durante a visita, a comitiva do BID visitou espaços históricos, como o Bosque Central, a Biblioteca Pública e o calçadão, além de áreas de preservação permanente, como fundos de vale. Por meio do Núcleo de Comunicação da prefeitura, a presidente do Ippul, Regina Nabhan, disse que o resultado do encontro só será esclarecido nesta quinta-feira (29), durante entrevista coletiva semanal do prefeito Barbosa Neto (PDT).
O Movimento Ocupa Londrina aproveitou a presença do BID na cidade para pedir ajuda ao banco para barrar as obras no Bosque Central. O integrante do movimento, Guto Rocha, disse que o Ippul blindou a reunião e não deixou os manifestantes acompanharem as discussões. "Queríamos mostrar ao técnicos do banco que o dinheiro precisa ser utilizado para preservar as áreas e não destruí-las", argumentou em entrevista à rádio CBN Londrina, referindo-se ao projeto do município, que prevê a abertura da rua Piauí pelo Zerinho. Atualmente, as obras estão embargadas pela Justiça e pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
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Rocha aproveitou a oportunidade para pedir a realização de audiências públicas que, segundo ele, terão o objetivo de discutir o investimento do BID e os projetos que irão receber os recursos. "O londrinense precisa saber." (com informações da rádio CBN Londrina)