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Esquema de propina e sonegação

MP pede prisão de mais três auditores da Receita em Londrina

Redação Bonde
24 abr 2015 às 16:28

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MP já fez a prisão de outros auditores durante a Operação Publicano no mês passado - Saulo Ohara/Equipe Folha
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O Ministério Público (MP) solicitou à Justiça que mais três auditores da Receita Estadual sejam presos em Londrina. Eles são suspeitos de integrarem o esquema de cobrança de propina e sonegação de impostos descoberto dentro do órgão estadual. Os três auditores já foram denunciados por suposta participação no esquema - com outras 59 pessoas -, mas seguem em liberdade.

O MP pediu a prisão de Ademir de Andrade, denunciado por cobrar propina de empresas, Amadeu Serapião, acusado de forjar a fiscalização da Receita e esconder documentos e computadores dos promotores, e de Ana Paula Lima, esposa do suposto operador do esquema de cobrança de propina, Márcio Albuquerque de Lima. O marido da auditora, inclusive, teve a prisão decretada pela Justiça no início do mês passado, mas segue foragido.

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Os novos pedidos de prisão feitos pelo MP ainda precisam ser analisados pela juíza da 3.ª Vara Criminal de Londrina, Débora Pena.

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Esquema

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De acordo com as investigações do MP, os auditores acusados criaram o esquema criminoso com o objetivo de cobrar propina de empresários que deviam impostos ao Estado. Conforme o MP, os fiscais protegiam a sonegação tributária dos empresários em troca da vantagem indevida.


Os valores da propina, ainda de acordo com as investigações, variavam entre R$ 200 mil e R$ 500 mil. Alguns dos pagamentos teriam acontecido dentro da própria Receita Estadual.

Nesta semana, o MP focou a apuração sobre o esquema criminoso em Arapongas. Conforme as investigações, auditores fiscais da cidade vizinha teriam usado o mesmo modus operandi da Receita de Londrina para cobrar propina de empresários do setor moveleiro.


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