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MORTE DE GABRIEL FELIPE

'Não foi confronto, foi execução' gritam manifestantes em meio ao fogo dos protestos em Londrina

Celso Felizardo e Fernando Buchhorn - Redação
10 jun 2025 às 20:40

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A morte do jovem Gabriel Felipe Rodrigues Dalbello, de 22 anos, em um suposto confronto com a Polícia Militar na última sexta-feira (6), desencadeou uma série de protestos no final da tarde desta terça-feira (10) em Londrina. Manifestantes atearam fogo em pneus e bloquearam o trânsito em pelo menos quatro pontos da cidade: na avenida Theodoro Victorelli, entre a zona leste e a região central; no prolongamento da Avenida Saul Elkind, próximo ao Flores do Campo (zona norte); na Avenida Brasília, na Vila Marízia (região central) e nas proximidades do Jardim Nossa Senhora da Paz (zona oeste).


Na avenida Theodoro Victorelli, o protesto começou às 17h45. Um grupo de cerca de 30 manifestantes fechou a avenida e ateou fogo em pneus. Com faixas e cartazes, eles repudiaram a ação policial, que segundo eles, foi criminosa. Em seguida, eles se dirigiram às proximidades do Viaduto sobre a avenida Dez de Dezembro. O trânsito, na hora do rush, ficou todo travado, provocando uma longa fila de congestionamento.

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Aos gritos de "não foi confronto, foi execução", Daiane Teixeira, 37, ditava o ritmo do protesto com um microfone e uma caixa de som portátil. Segundo ela, que é tia de Gabriel, o rapaz de fato tinha passagens policiais, mas havia saído de sua residência para buscar uma calça na casa da avó.


"Eu fui reconhecer o corpo dele e estou incrédula até agora com o que vi. Eles acabaram com ele de tanto tiro que deram nele. Ele foi encurralado". disse Teixeira à Folha de Londrina.

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A mãe do rapaz, Vera Lucia, 42, afirma que Gabriel estava desarmado. "Se ele estava com mandado de prisão, prendesse ele, não matasse. Como que o crime acaba desse jeito? Como que acaba se eles mesmo matam?", completou.


Nos outros pontos, os protestos também bloquearam o tráfego de veículos. Equipes da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas) e do Choque da PM fizeram o acompanhamento da ação, efetuando inclusive disparo de bala de borracha. O fogo foi controlado pelas equipes policiais e dos bombeiros. No início da noite de ontem, várias equipes da PM seguiam nas ruas, inclusive na Avenida do Sol, nos pontos críticos para evitar outras ocorrências e acidentes.

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Gabriel Dalbello foi morto na manhã desta sexta-feira (6), no Jardim Interlagos (zona leste). A PM registrou que tentou abordar um suspeito que trafegava em um Corsa branco. Segundo a versão dos policiais, o rapaz teria desobedecido à voz de abordagem e apontado uma pistola para os agentes. A nota divulgada pelo 5º Batalhão cita que os policiais precisaram neutralizar a ameaça e garantir a integridade física da equipe. De acordo com a PM, Dalbello, tinha um mandado de prisão em aberto por roubo qualificado em Ibiporã e usava tornozeleira.


Em entrevista à Rede Lume, a família afirma que os policiais já abordaram Dalbello atirando e nega que ele estivesse armado. “Ele não tinha arma nenhuma. A arma era o corpo. Eles pegaram (a arma) em outro lugar e jogaram na mão dele”, disse a avó Maria Luíza de Souza. “Por que não levaram ele para a delegacia em vez de matar?” questionou.


Segundo a avó, o neto já havia sido ameaçado por policiais. A mulher de Dalbello, Emily de Souza, faz a mesma denúncia. Segundo ela, desde que o marido saiu da prisão, há cerca de um ano, era comum receber ameaças. “Onde eles viam ele, eles diziam que iam acabar com a vida dele", contou ao portal.


Leia também:

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PM identifica nove pontos de protestos espalhados por Londrina
O objetivo era denunciar a violência policial e a morte de Gabriel Felipe Rodrigues Dalbello, 22, durante uma abordagem policial na última sexta-feira (06), no Jardim Interlagos, na zona leste
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