Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Alvo de ação

Oficial de justiça é acusado de cobrar propina em Londrina

Marco Feltrin - Redação Bonde
15 jul 2014 às 17:14

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A promotoria de defesa do patrimônio público de Londrina ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra um oficial de justiça do Tribunal de Justiça do Paraná acusado de cobrar propina de autores de uma ação que tramitava na 8ª Vara Cível da comarca da cidade.

Segundo investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), José Abrahão da Silva retardou o cumprimento de uma decisão judicial para verificar a capacidade financeira das partes envolvidas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em agosto de 2011, três vizinhos entraram com ação para demolir um muro limítrofe de suas casas que, por irregularidades na construção, ameaçava desabar.

Leia mais:

Imagem de destaque
Esperança

'Tenham orgulho da sua cidade', afirma Tiago Amaral, prefeito eleito de Londrina

Imagem de destaque
Prestigie

Aniversário de Londrina terá atrações culturais; confira a programação

Imagem de destaque
90 anos

Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina

Imagem de destaque
Projeção

Representantes do poder público e sociedade civil projetam futuro de Londrina


A Justiça determinou a demolição do muro em um prazo de sete dias, e expediu mandado de citação para que o dono do terreno executasse a obra. Treze dias depois, a advogada dos moradores reclamantes foi até o Fórum cobrar o cumprimento da decisão. Segundo o Ministério Público, o oficial de justiça pediu para que a advogada visse com seus clientes a possibilidade de lhe pagarem pela diligência, mesmo com o mandado tendo o carimbo de "justiça gratuita".

Publicidade


Ainda de acordo com as investigações, o oficial foi até a casa de uma das vizinhas solicitar os valores das custas processuais, e sugeriu que os autores fizessem uma "vaquinha".


O cumprimento da ação, que tinha prazo previsto de sete dias, demorou 40 para ser concretizado.

Publicidade


No entendimento do MP, ele violou o parágrafo quarto do artigo 157 do Código de Normas da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Paraná ao "opor resistência injustificada ao encaminhamento de documento, ao andamento de processo ou à execução de serviço".


O Ministério Público pede que o oficial seja condenado a indenizar os danos morais produzidos, pague multa civil de até duas vezes o valor do dano e perca a função pública com base na Lei de Improbidade Administrativa.

A reportagem tentou contato com o acusado via telefone, mas não obteve retorno.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo