Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Em Londrina

Pai de vítima é acusado de planejar sequestro

Redação - Folha de Londrina
14 jul 2003 às 19:36

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O advogado Décio Vanderlei Nogueira, 35 anos, que confessou no último sábado ter participado do sequestro dos estudantes Thiago Lunardelli Fonseca e Celso Garla Filho, ambos de 18 anos, apontou o advogado Celso Garla, pai de uma das vítimas, como o mentor da ação.

Nesta segunda-feira foi feita uma acareação entre os dois advogados e Nogueira reafirmou que Garla planejou o sequestro para tentar extorquir dinheiro da família de Thiago. Os dois estudantes foram sequestrados na zona sul de Londrina no dia 1º de julho e libertados cinco dias depois, sem pagamento de resgate.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Após ser ouvido mais uma vez esta tarde, Nogueira afirmou à imprensa que Celso Garla teria planejado todo o crime. ''O mentor foi o Celso'', disse. Segundo ele, o plano era tentar tirar dinheiro da família.
Segundo o delegador-operacional da 10ª Subdivisão Policial, Sérgio Luiz Barroso, Nogueira declarou que participou do crime a mando de Celso e que teria contratado outras duas pessoas - as quais não citou nomes - para realizarem o plano.

Leia mais:

Imagem de destaque
Deslocamentos curtos

Nova opção de transporte, patinetes elétricos começam a funcionar em Londrina

Imagem de destaque
Nova frente fria

Fim de semana será de tempo instável e com chuvas em Londrina e região

Imagem de destaque
Neste sábado (14)

Escritor londrinense lança romance 'O Gringo do Bom Jesus'

Imagem de destaque
Dados como ponto de partida

Fórum Desenvolve Londrina lança Manual de Indicadores 2024


A intenção era de que o sequestro durasse até três dias. Mas a ação teria começado a dar errado quando a polícia transferiu o ''QG'' de negociação da residência de Celso para a residência de Sérgio Fonseca, pai de Thiago, dois dias após o sequestro. Sem poder acompanhar de perto o trabalho da polícia, Nogueira afirmou que Celso teria pedido que os jovens fossem libertados.

Publicidade


Barroso afirmou que ainda não dispõe de provas sobre a participação ou não de Garla no sequestro. ''O que temos até agora é a palavra de um participante confesso contra o pai de uma das vítimas'', comentou o delegado, completando que apenas isso não sustentava um pedido de prisão contra Garla. Ele disse que fez a acareação porque em seu depoimento Nogueira acusou o pai da vítima e descartou que o filho tivesse conhecimento do plano.


Na manhã desta segunda, o delegado ouviu uma mulher - cujo nome não foi divulgado - que, a mando de Nogueira, teria ligado para os dois estudantes na noite anterior ao sequestro marcando um encontro com eles. Ela teria alegado não saber que a intenção era sequestrar os jovens.

Publicidade


Ainda de acordo com seu depoimento, Nogueira teria dito que queria apenas cobrar uma dívida. Em nenhum momento, a mulher teria citado o nome de Celso Garla.


Os estudantes foram pegos na manhã do dia 1º de julho ao lado da Universidade Norte do Paraná (Unopar), na zona sul, onde os dois cursam o primeiro ano de Direito. De lá, foram levado para um local próximo à Mata do Godoy, na mesma região, onde ficaram até o anoitecer. Depois, foram transferidos até uma casa, no carro de Nogueira - um Vectra verde -, onde permaneceram até a noite do dia 3 de julho.

Publicidade


Na sequencia, teriam ido para a própria casa do advogado, no Residencial San Pablo, também na região sul, onde ficaram até serem libertados.


O pai de Thiago, Sérgio Fonseca, foi procurado pela reportagem mas disse que não tinha nada a declarar.


O advogado Celso Garla garantiu não ter qualquer tipo de envolvimento no planejamento do sequestro do próprio filho, Celso Garla Filho, e de Thiago Lunardelli Fonseca. ''Ele é um mentiroso. Eu nunca faria uma coisa dessas com um filho meu'', afirmou.

Garla disse que conhecia Nogueira há cerca de um ano, quando alugou a sala ao colega de profissão. Ele afirmou ainda que não tinha nenhuma dívida com Nogueira e que também não passa por dificuldades financeiras, embora admitiu responder a processos judiciais em Londrina e Mato Grosso. Não existe, porém, nenhuma condenação contra ele, segundo o delegado Sérgio Barroso.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo