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Em Londrina

PM nega dar aulas de tiro aos guardas municipais

Redação Bonde
14 mar 2012 às 19:58

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A Secretaria Estadual de Segurança Pública rompeu o convênio de cooperação técnica firmado há quase três anos com a Prefeitura de Londrina. O acordo possibilitou que cursos de capacitação e aperfeiçoamento pudessem ser prestados para a Guarda Municipal (GM). Um exemplo claro dessa parceria ocorreu logo na implantação da GM, quando policiais militares deram aulas de formação aos agentes.

A rescisão do convênio de cooperação técnica ocorreu na última sexta-feira. Com o rompimento fica impossibilitado qualquer tipo de treinamento prático ou teórico de armamento e tiro da Polícia Militar aos guardas.

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''A PM entendeu que perdeu objeto e pediu o rompimento do convênio. A gente entendeu que há condições da Prefeitura de Londrina formar os guardas municipais e fazer instruções de tiro por outros meios, como a contratação de algum instituto particular. Não é conveniente (para a PM) assumir esse encargo'', afirmou o subcomandante do 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Londrina, capitão Sidinei Garcia.

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Além disso, a PM não vai garantir o armazenamento das armas adquiridas pelo município no 5º BPM, como cogitado no passado. ''A PM faz a cautela individual. Quando o policial entra na corporação recebe kit com colete, escudo, arma, munições e carregadores. Isso tudo fica na cautela dele para não haver possibilidade dos armamentos ficarem guardados dentro de quartel. Assumir esse ônus é voltar ao passado'', revelou.

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A Prefeitura adquiriu 75 pistolas e 15 revólveres por mais R$ 315 mil. ''Solicitei ao comando do 30º Batalhão do Exército de Apucarana e fui prontamente atendido. Isso já está superado'', rebateu o secretário de Defesa Social, Jefferson Dias Chaves.


Esse é o segundo embate envolvendo Município e Estado, cujo objeto principal é a Guarda Municipal. Há poucos dias, a Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar) solicitou a desocupação do imóvel onde funciona a base operação da GM. O município recebeu prazo de 90 dias para deixar o prédio localizado no Jardim Califórnia (Zona Leste).

A base vai funcionar provisoriamente no antigo prédio do Corpo de Bombeiros às margens do Lago Igapó II, no Jardim Higienópolis (Zona Oeste). ''Já a sala de monitoramento das câmeras de vigilância funcionará no prédio da Capsmel'', disse Chaves. A mudança deve ocorrer em até 50 dias. (com informações do repórter Danilo Marconi, da Folha de Londrina)


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