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Ambulantes

Prefeitura de Londrina recua e admite permanência de vendedores em Terminal

Redação - Folha de Londrina
24 abr 2003 às 20:46

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Alimentos vendidos no local terão que passar por análise de higiene
- Arquivo Folha
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A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina prepara para esta sexta-feira um documento onde se comprometerá a receber novamente os 16 ambulantes que trabalham em frente ao Terminal Urbano de Transporte Coletivo, caso a atividade seja liberada pela Vigilância Sanitária e pelo Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul).

A iniciativa foi acertada no início da noite desta quinta-feira, em uma reunião entre uma comissão de cinco ambulantes e o presidente da CMTU, Wilson Sella.

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Sella comprometeu-se a apresentar, nesta sexta-feira, às 11 horas, o documento à comissão e aos representantes da Câmera de Vereadores que acompanham as negociações. O presidente da CMTU voltou a frisar que não há nenhuma condição dos ambulantes continuarem trabalhando na área do Terminal durante o período de reformas.

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''Não é possível realizar as obras sem comprometer a qualidade dos alimentos'', afirmou. Os trabalhos para readequação do terminal devem começar na segunda-feira, e devem estender-se por quatro meses.

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A CMTU só permitirá a volta dos comerciantes se a Vigilância Sanitária comprovar, por análise técnica, que os alimentos poderão ser preparados e vendidos no local dentro das normas mínimas de higiene exigida, sem comprometer sua qualidade.


''Também vamos esperar a análise técnica do Ippul, que precisa dizer se a permanência dos ambulantes vai continuar prejudicando o fluxo de pedestres no local ou não'', afirmou Sella durante a reunião.

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O presidente da CMTU disse que, na atual condição do Terminal Urbano, os deficientes visuais e deficientes físicos que locomovem-se em cadeiras de rodas têm grande dificuldade de circulação pelo local.


A sujeira produzida pelos ambulantes, seja a gordura do óleo usado na preparação de doces e salgados ou restos de alimentos, também é vista como prejudicial, pois coloca em risco não só os deficientes como também os idosos que caminham pelos passeios, mais sujeitos a escorregões ou quedas.

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A CMTU também pediu aos ambulantes que façam um cadastramento próprio, para agilizar uma possível volta às atividades no terminal após as reformas. ''Agora, nossa briga vai ser com a Vigilância Sanitária'', lembrou Lédina Mendes, membro da comissão, após a reunião.


À tarde, quando foram à Câmara pedir apoio, os vendedores já anteciparam respostas para algumas das críticas de Sella.

''Concordamos que as barracas precisam de ajustes, podem ser padronizadas, mas não acho que a calçada seja problema, pois já é alargada e não oferece problemas para os pedestres. São 16 vendedores com 70 dependentes diretos e é preciso achar uma solução'', disse Rafael Mário da Silva, outro membro da comissão.


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