Representantes da Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Procon) de Londrina, do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem) e do Sindicato da Indústria de Panificadoras e Confeitarias do Norte do Paraná se reuniram na manhã desta quinta-feira para propor flexibilização na maneira como os comerciantes vendem o pão francês. A medida visa criar uma referência econômica mais acessível ao produto, que teve grande alta no ano passado devido ao sucessivo aumento do dólar e, consequentemente, dos ingredientes do pão.

Segundo o coordenador geral do Procon, Tito Valle, o encontro foi uma preliminar porque para a determinação devem ser consideradas peculiaridades da região. "Não dá para encaixar como uma luva, em Londrina, o termo de Curitiba", constatou. O presidente do sindicato, José Roberto Gobs Esteves, disse nesta quinta-feira que está levando as discussões da reunião à classe e será convocada, em até 10 dias, assembléia com os panificadores, para se reencontrarem com os órgãos.

O Procon defende que o consumidor faça a opção no momento de comprar o pão, se quer por unidade ou por quilo. "Nossa preocupação é defender o interesse do consumidor. Entendemos que o consumidor deve pagar pelo que está levando. O freguês não pode ser onerado por uma deficiência que ele não deu causa", salientou Valle.