"A água é vida. Sem água, não somos nada." Com essa definição, Maria José Gimenez Barcelão, 53 anos, explica a importância de preservar o meio ambiente. Ela e mais 12 pessoas da sua família, incluindo filhos e netos, moram em uma chácara na beira do Ribeirão Lindóia (zona oeste de Londrina) há oito anos. A família já consumiu água do ribeirão durante seis anos e no mês passado viu o Lindóia ser interditado por órgãos ambientais devido a um vazamento de óleo que acabou contaminando-o.
A demora na solução para esse acidente ecológico, somado a outros problemas ambientais ocorridos em Londrina, marcam o Dia Mundial do Ambiente (comemorado nesta quarta-feira) deste ano. Na opinião da promotora de Defesa do Meio Ambiente, Luciana Lepri Moreira, não há muito o que comemorar. "É só observarmos a situação do Lago Igapó, dos fundos de vale, dos ribeirões Quati e Lindóia", afirmou.
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) ainda não tem previsão para liberação da água do Ribeirão Lindóia para banho e consumo. O vazamento foi detectado há cerca de um mês e a origem do problema ainda não foi identificada. Vinte e oito chácaras - somando cerca de 140 moradores - estão localizadas na beira do Lindóia. Segundo informações do geólogo Everton Luiz da Costa e Silva, da Superintendência de Recursos Hídricos e Saneamento Abiental (Suderhsa), a nascente do ribeirão fica no município de Cambé, percorrendo uma extensão aproximada de 20 quilômetros pelos municípios de Londrina e Ibiporã, onde deságua no Rio Jacutinga.
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*Leia mais na reportagem desta quarta-feira da Folha de Londrina
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