A Secretaria Municipal de Saúde quer usar o banco de dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc) para efeito de contar o número de crianças de zero a 5 que precisam receber as doses da vacina Sabin. "Percebemos que há uma diferença muito grande quando se usa esse banco de dados com a estimativa do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]", afirmou a secretaria de Saúde, Marlene Zucoli.
Conforme ela, o Ministério da Saúde estabelece que para menores de um ano devem ser usadas as referências do Sinasc, e que de um a 5 anos, devem ser usadas as estimativas do Censo Demográfico de 2000. Neste contexto, Londrina teria 7.008 nascidos vivos menores de um ano e 32.472 crianças entre um e 5 anos, num total de 39.480 crianças. "Neste caso, a taxa de cobertura da Sabin em Londrina ficou em 86,8%", disse a secretária. Assim, Londrina não teria atingido a meta mínima de 95%, estabelecida pelo ministério.
No entanto, conforme a secretária, se forem considerados os nascidos vivos de 2002 a 2007 em Londrina, o município teria hoje 34.264 crianças menores de 5 anos. "Se acrescentarmos a taxa média de crescimento anual para Londrina de 1,5% - no período de 2002 a 2007 – a população-alvo da campanha fica estimada em 34.778", contabilizou Marlene Zucoli. "Neste sentido, a nossa cobertura vacinal seria de 98,6%, atingindo a meta do Ministério da Saúde."
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A secretária disse que considera o banco de dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc) mais real que a estimativa do Censo Demográfico do IBGE de 2000. "O Sinasc trabalha com dados reais de nascidos vivos enquanto o IBGE faz uma projeção da população por faixa etária. Essa estimativa pode não corresponder à realidade e, assim, estaríamos com boa cobertura vacinal e números estimados falando o contrário."
Neste sentido, a secretária afirmou que o cálculo feito pelo município, com base em dados oficiais locais, mostra que a cobertura vacinal contra a paralisia infantil preconizada foi atingida. "Porém, a Secretaria Municipal de Saúde continuará os estudos para definir a melhor forma local de acompanhamento da cobertura vacinal."
Da Prefeitura de Londrina