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Segundo entidades, concessão do aeroporto deve potencializar o turismo londrinense

Redação Bonde com AEN
09 abr 2021 às 10:45
- Geraldo Bubniak/AEN
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Junto com outros três vizinhos paranaenses, o Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, passará agora para a concessão privada. O terminal integrava o Lote Sul do leilão na Bolsa de Valores, promovido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).


Agora, o local será administrado pelo grupo CCR, que, segundo o Executivo, deve investir R$ 273 milhões nos próximos 30 anos em projetos de melhoria da infraestrutura aeroportuária e ampliação da capacidade de voos.

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A aposta do setor produtivo é que esses projetos serão fundamentais para incrementar toda a economia da região Norte, além de potencializar o turismo no médio e longo prazo. Além do Norte, o aeroporto atende outras regiões próximas, como o Norte Pioneiro e o Vale do Ivaí e até parte do estado de São Paulo. A região de influência cobre mais de 90 municípios e uma área total de 32 mil quilômetros quadrados.

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A principal melhoria, prometida pelo novo grupo, será a ampliação da pista, que passará dos 1.675 metros atuais para 2.400 metros, como mostra o estudo feito pelo Ministério da Infraestrutura. A ampliação está prevista para a primeira etapa de obras, que inicia em 2024 e inclui também a construção do novo terminal de passageiros e melhoramentos no já existente, além da construção e adequação das pistas de taxiamento. Outras obras estão previstas para os anos seguintes da concessão, que vence em 2051.

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Junto aos investimentos privados, entidades da sociedade civil organizada também têm projetos para o entorno do aeroporto, utilizando os terrenos hoje ociosos para a implantação de um parque tecnológico. "Já temos estudos para transformar a área próxima em um fator de desenvolvimento da cidade, com a proposta de instalar indústrias tecnológicas no entorno, a exemplo do que foi feito em outros aeroportos do mundo, como em Jacksonville, nos Estados Unidos, e Bilbao, na Espanha. Pretendemos apresentar essa proposta para a nova concessionária, para que a partir do aeroporto toda a cidade e a região se desenvolvam”, explica Ary Sudan, vice-presidente do Fórum Desenvolve Londrina.


Características – De acordo com o estudo que viabilizou a proposta de concessão, além de importante eixo de ligação entre as regiões Sul e Sudeste, Londrina se destaca como o polo de saúde do Paraná, englobando centros de tratamento de referência e indústrias voltadas ao setor. A economia da região também se apoia no setor comercial, na produção agropecuária e nas indústrias locais, voltadas às atividades metalúrgica e agroalimentar, por exemplo.

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De acordo com o Governo, a região metropolitana de Londrina teve grande demanda aeroportuária e o Aeroporto Governador José Richa triplicou o número de passageiros entre 2000 e 2012, quando atingiu a marca 1,1 milhão de pessoas. Antes da pandemia, cerca de 1 milhão de passageiros circulavam por ano no terminal, e a movimentação de cargas chegava a 2,3 mil toneladas anuais.


Em 15 anos, a expectativa do Executivo é que a movimentação de passageiros aumente 40%, atingindo 1,4 milhão de embarques e desembarques por ano. Em 2050, esse fluxo deve crescer 86%, chegando a 1,8 milhão de passageiros. Já a previsão é que movimento de aeronaves cresça 72% em 15 anos e mais de 170% em 30 anos, com a previsão de 61.580 aviões pousando em 2051.

Leilão – Além de Londrina, também passaram para a concessão privada os aeroportos Afonso Pena, em São José dos Pinhais, das Cataratas, em Foz do Iguaçu, e Bacacheri, em Curitiba. O Lote Sul, no qual os terminais paranaenses estavam inclusos, foi arrematado pelo valor de R$ 2,128 bilhões, um ágio de 1.534% da proposta inicial mínima de R$ 130,2 milhões. O lance foi dado pela Companhia de Participações em Concessões, do grupo CCR. O leilão da Anac contou com 22 aeroportos em 12 estados e arrecadou R$ 3,3 bilhões.


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