Há três dias do encerramento do prazo estipulado pela Procuradoria Geral do município para que o proprietário de um terreno que funciona como 'mocó' na Avenida Duque de Caxias, no centro de Londrina, tome providências sobre o espaço, o clima de insegurança ainda é grande entre os vizinhos do local. Comerciantes e moradores da região reclamam que os marginais, andarilhos e usuários de droga que frequentam o imóvel desocupado cobram pedágio à noite para quem passa pela calçada, constrangem os clientes de estabelecimentos comerciais e praticam crimes. O problema não é só da Duque de Caxias. Na semana passada, técnicos da prefeitura visitaram sete mocós em toda a cidade.
''Há duas semanas, uns cinco vagabundos que usam esse mocó assaltaram meu filho. Levaram camiseta, tênis, relógio e bateram muito nele. Meu filho voltou pra casa sangrando, com escoriações nas pernas e nas costas'', diz José Adolfo da Costa, que mora na região há dez anos. Fátima Ribeiro, assistente administrativa de um estabelecimento em frente ao mocó, conta que brigas e assaltos são comuns no terreno. ''Tem vizinho que se mudou só por causa do mocó. Toda manhã, temos que limpar a sujeira que deixam na calçada'', afirma.
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