O presidente da Associação de Taxistas de Londrina, Antônio Pereira da Silva, disse neste domingo que ''há muito tempo a categoria vem pedindo à polícia mais segurança para poder trabalhar''.
A declaração foi feita após o assassinato do taxista Natanael Moreira, 55 anos. Ele foi morto a facadas e teve o corpo parcialmente enterrado num matagal na Zona Sul de Londrina.
Silva contou que os taxistas pedem que as viaturas da polícia façam a abordagem dos táxis, principalmente à noite. ''Não precisa ter uma viatura específica, qualquer uma pode abordar o veículo, pedir a carteirinha do motorista e se for o caso revistar os passageiros, para ver se eles não estão armados'', afirmou Pereira.
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Segundo ele, este ano já aconteceram vários assaltos a taxistas e duas mortes. ''Estou com medo de trabalhar nessas condições'', revela.
Em julho, o taxista Nelson Dias Paião, 59 anos, também foi morto por assaltantes, em um distrito da Zona Sul. Os ladrões levaram o automóvel da vítima, abandonado depois em uma estrada rural, documentos e R$ 30 reais em dinheiro. Os acusados pelo crime foram presos dois dias depois.