O Corpo de Bombeiros de Londrina registrou 30 chamadas de moradores que entraram em contato para pedir a remoção de árvores que caíram durante a forte chuva na noite de quarta-feira. A informação foi repassada pelo subtenente Laerte Anísio de Oliveira, do Corpo de Bombeiros. A equipe atendeu a dez ocorrências no total em que galhos e troncos impediam a entrada de moradores nas residências e árvores que caíram sobre veículos.
"Nas vias públicas, nas ruas em que o trânsito pode ser desviado, funcionários da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) sinalizaram o local e a Secretaria Municipal de Ambiente deve fazer a poda e a remoção dos troncos hoje. Nós do Corpo de Bombeiros apenas atendemos os casos mais específicos, cortamos a árvore e deixamos os galhos para que a prefeitura faça o recolhimento em seguida", explicou o subtenente.
O temporal durou, aproximadamente, 30 minutos em algumas regiões de Londrina. O Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) registrou ventos de 47 km/h, mas a velocidade pode ter ultrapassado esse número. A técnica em meteorologia do Simepar, Vanessa D'Ávila, informou que "o aparelho que mede a velocidade dos ventos fica em um ponto da região central da cidade, mas a intensidade pode ter sido maior nas outras regiões de Londrina". No mesmo local também foram registrados 4 mm de chuva.
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De acordo com a assessoria da Copel, a alta incidência de raios teria deixado 2.985 imóveis sem luz. Desse total, 203 casas e estabelecimentos comerciais dos Jardins Bancários, Sumaré e Coroados e do distrito de Guaravera continuam sem energia na manhã de hoje.
A queda de uma árvore com mais de 20 metros de altura provocou a interdição da avenida Castelo Branco no sentido centro-bairro. Três carros se envolveram em acidentes no local por conta da má sinalização na pista.
A desobstrução das vias ficou a cargo da Secretaria Municipal de Ambiente (Sema). ''Nosso pessoal está todo nas ruas, uma verdadeira força-tarefa. Pedimos o apoio de outras secretarias para a retirada dessas árvores'', explicou o secretário Gilmar Pereira Domingues.
Em Apucarana, o Corpo de Bombeiros registrou 35 destelhamentos, sendo três casos em escolas, e seis quedas de árvores. "Duas mulheres, uma de 22 anos e outra de 49 anos ficaram feridas por estilhaços de telhas", contou o cabo Marcos Schmerega. Os moradores receberam 870 metros de lonas entregues pela Defesa Civil. Por lá, a velocidade dos ventos chegou a 91 km/h e choveu 35,4 mm, de acordo com o Simepar. Nas escolas destelhadas, as aulas não foram canceladas e equipes fazem os primeiros reparos.
Mil imóveis estão sem energia elétrica nesta manhã em Apucarana. Ao todo, a Copel registrou 310 ocorrências na região norte do Paraná, sendo a maior parte nas cidades próximas à Apucarana. (Colaborou Danilo Marconi, da Folha de Londrina)
(Atualizado às 12h15)