A greve acabou, mas as principais reivindicações dos motoristas e cobradores ainda não foram atendidas. O principal assunto discutido pelo Sinttrol nesta quarta-feira foi a questão da Participação Por Resultado (PPR). Os grevistas não aceitam a proposta do Metrolon de tornar a PPR semestral, e exigem a parcela referente ao mês de junho, que não constou do salário.
O Metrolon argumenta que o acordo firmado anteriormente expirou, e que o mês de junho seria o primeiro na nova contagem semestral. Até então, o PPR era mensal, e seu valor calculado de acordo com o tempo de serviço, variando de R$ 100 a R$ 300 mensais.
O presidente do Metrolon, Paulo Bongiovani, ameaçou descontar as horas paradas. ''Eles devem assumir a responsabilidade por seus atos'', declarou. O presidente do Sinttrol afirmou, porém, que não abre mão do pagamento dos dias parados.
Leia mais:
Solução para segurança púbica vence 1º Hackathon Smart Cities, em Londrina
Conheça os nove filmes que marcam os 90 anos de Londrina
Sesc comemora o aniversário de Londrina com shows gratuitos neste domingo
Confira dicas de segurança para se proteger durante as compras de Natal em Londrina
Representantes dos dois sindicatos voltam a se reunir às 9h desta quinta feira (13) para prosseguir com as negociações. A expectativa é que seja retirado de pauta, pelo menos por enquanto, a questão da extinção de cobradores em linhas deficitárias. Os dirigentes do Sinttrol não descartam a possibilidade de retomar a paralisação.
>> Acompanhe todos os detalhes da greve e das negociações entre os funcionários e as empresas de transporte coletivo, na Folha de Londrina desta quinta-feira, em Cidades.