Vítima leve do acidente que matou uma pessoa e feriu outras 23 na tarde de domingo na Universidade Estadual de Londrina (UEL), a estudante gaúcha Yole Chapman voltou nesta quarta-feira (15) ao anfiteatro do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (Cesa) para contar à imprensa o que viu do desmoronamento da marquise.
Yole disse que decidiu conceder entrevistas para evitar que supostos culpados pelo acidente fiquem ''impunes''. ''Vim só hoje (quarta-feira) porque na segunda-feira estava com muito medo. Mas na terça, quando visitei alguns colegas no Hospital Universitário (HU), fiquei sabendo que a imprensa estava procurando testemunhas para o acidente e resolvi falar'', explicou.
Descrevendo o acidente com detalhes, a estudante disse ter encostado no pilar que sustentava a marquise, minutos antes do desabamento. ''Quando reparei, vi que minha bolsa estava encharcada e que estava escorrendo uma água escura pelo pilar. Avisei as pessoas em volta, mas ninguém deu bola'', disse. ''Logo depois, algumas pedrinhas começaram a cair e, na sequência, veio tudo abaixo.'' Yole disse ter fugido para dentro do prédio, depois de ter sido atingida na cabeça por uma pedra maior, sem gravidade.
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>> Todos os detalhes da entrevista da estudante na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina, em Cidades.