A Sercomtel Iluminação gastou pelo menos R$ 50 mil com reparos de vandalismos e furtos de fiações em 2018, segundo levantamento da estatal. Além do desperdício de dinheiro público, a população também é prejudicada com a ausência dos serviços e até com o risco de choques elétricos, diz o diretor de Operações da companhia, Tiago Caetano.
De acordo com ele, três pontos específicos são os alvos preferidos dos vândalos: o Bosque Municipal, a praça Rocha Pombo e o Lago Igapó 2. "Todos os meses temos de voltar nestes três lugares, fora os estragos em casos isolados", afirma. O mais comum, segundo Caetano, são danos nos ornamentos, como postes e luminárias, e nas caixas de equipamentos, além do furto da fiação de cobre, material metálico de alto valor e facilmente negociável em alguns ferros-velhos.
Desde a primeira semana de novembro, técnicos da empresa atuam em uma força-tarefa para consertar os estragos feitos por vândalos no Igapó 2. A Praça da Juventude foi outro lugar que teve a fiação de cobre furtada, em fevereiro deste ano, e segue às escuras desde então. "É uma praça nova, com campo de futebol e pista de skate, que foi destruída pelos vândalos. Ali, estamos em um impasse se os consertos serão bancados por nós ou pela FEL (Fundação de Esportes de Londrina). Até tentamos recuperar antes do jogo entre Palmeiras e Paraná [no domingo, 18], mas foi impossível", diz o diretor de Operações.
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Além do prejuízo para o erário, Caetano recorda que o vandalismo prejudica a população, que deixa de frequentar os lugares à noite e que pode até levar choques. Os consertos também pode demorar porque nem sempre há material necessário em estoque e é necessário licitá-los. "Nós estamos trabalhando com os engenheiros para estudar uma forma não ocorrer mais furtos. O vandalismo sempre vai existir, mas estamos tentando estudar uma forma de minimizar isso", afirma.