O juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) de Londrina, Katsujo Nakadomari, negou nesta quinta-feira (20) pedido feito pela Defensoria Pública do Paraná para o relaxamento coletivo da prisão dos detentos dos 4.º e 5.º Distritos Policiais (DPs).
As unidades estão interditadas desde a última sexta-feira (14) por conta da superlotação.
O órgão estadual pediu para que os presos ainda não julgados respondessem pelos crimes em liberdade. Os defensores solicitaram, ainda, que os detentos já condenados fossem remanejados para unidades prisionais.
Leia mais:
Confira o funcionamento do comércio de rua e shoppings durante o aniversário de Londrina
Ministério Público recomenda à prefeitura de Londrina alterações no Parcelamento do Solo
Aeroporto de Londrina terá voos diretos para Maceió e Porto Seguro na alta temporada
Agência do Trabalhador do Paraná começa a semana com 21,1 mil vagas de emprego
A ação da Defensoria também deve passar pelas Varas Criminais que cuidam dos casos de cada preso dos DPs.
Na decisão, o juiz da VEP argumenta que os presos já sentenciados pela Justiça vêm sendo julgados com celeridade. A única solução possível para o caos carcerário, na avaliação dele, envolve a construção de novas unidades prisionais.
A ampliação da Casa de Custódia de Londrina é o projeto mais próximo da realidade, de acordo com Nakadomari. A reforma pode gerar a criação de quase 800 novas vagas. (com informações da rádio CBN Londrina)