A Vila Marízia está no topo de um triste levantamento realizado em Londrina: dos 12 assassinatos que registrados este ano na área central, seis ocorreram no bairro. Mais assustador ainda é saber que quatro homicídios aconteceram em uma única rua daquela vila, que conta com apenas três quadras.
O bairro também está em terceiro lugar no ‘ranking’ dos mais violentos. Os 141 homicídios ocorridos em Londrina foram registrados em 65 bairros e localidades (incluindo os distritos rurais). A vila perde apenas para o Jardim União da Vitória (oito homicídios) e Jardim Nossa Senhora da Paz (sete).
A Rua Brasílio Machado marca a divisa entre a Marízia e o Jardim Progresso. Tem menos de 500 metros de extensão e conta com poucas casas, sendo a maioria habitada por famílias pioneiras. Uma marcenaria, uma mecânica e a creche da Casa do Bom Samaritano ocupam boa parte do trecho, que começa na Rua Ermelino de Leão e se encerra no Córrego Bom Retiro.
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O local, antes tranqüilo, começou a se transformar em pesadelo para os moradores quando a primeira vítima (um foragido da Colônia Penal Agrícola, com 29 anos) foi morta, há quatro meses. De agosto pra cá, a situação só piorou. Uma árvore – símbolo de vida – tornou-se referência de um dos pontos mais críticos do local. ‘Muitas mortes aconteceram ali, embaixo daquela amoreira. Mas é gente de fora que acaba criando confusão aqui no bairro’, comentou o aposentado Genário Albino da Silva, 62 anos, apontando para os barracos erguidos no final da rua.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quarta-feira.