Terminou agora há pouco a visita dos jornalistas a base de lançamento de Alcântara, destruída na sexta-feira passada por um incêndio iniciado no primeiro estágio do Veículo Lançador de Satélite (VLS).
O major brigadeiro Tiago Ribeiro, diretor do Centro Tecnologico de Aeronáutica (CTA), em São José dos Campos (SP), disse que o incêndio realmente teve início com a ignição espontânea de um dos quatro motores do VLS. Desta forma, a comissão de investigação deve concentrar o seu trabalho em determinar as causas desse acionamento.
O engenheiro Mauro Tolinky, vice-diretor de espaço do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) de São José dos Campos, disse que a comissão de investigação não descarta nenhuma hipotese como causa do acidente, mas explicou que o acionamento do motor poderia ter ocorrido por uma onda eletromagnética, por uma descarga elétrica ou pelo toque involuntário de uma peça metálica no reservatório de combustível.
Leia mais:
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
'Ainda Estou Aqui' é incluído na NBR, prêmio tradicional da crítica americana
A comissão tem trinta dias para concluir o seu trabalho mas esse prazo pode ser prorrogado. Segundo o major Tiago Ribeiro o transporte dos corpos das 21 vítimas do incêndio para São José dos Campos deve ocorrer até a tarde desta terça-feira, em avião da Força Aérea. Até o final da manhã desta segunda seis corpos já foram identificados no IML de São Luís.