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Caçada aos terroristas

Alemanha envia soldados ao Mali para ajudar França no combate ao Estado Islâmico

Agência Brasil
25 nov 2015 às 14:42

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O governo alemão vai enviar 650 soldados para o Mali, anunciou nesta quarta-feira (25) a ministra da Defesa alemã. O objetivo é apoiar a França, que trava uma luta contra o grupo extremista Estado Islâmico.

"Queremos e precisamos estar com a França e fazer tudo o que podemos para ajudar nesta situação difícil", disse Ursula Von der Leyen, ao lembrar os atentados terroristas de 13 de novembro em Paris, durante reunião da Comissão da Defesa da Câmara Baixa do Parlamento.

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No último domingo (22), o ministro da Defesa francês afirmou que todos os países europeus estavam disponíveis para lutar contra o terrorismo de maneira concreta, acrescentando que a França está fazendo um "inventário de possibilidades" conforme a situação de cada país.

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"O conjunto dos países da União Europeia mostrou o seu apoio concreto à França. Por um lado, um certo número de Estados vai participar dos ataques, com ações fortes no território sírio e iraquiano [controlado pelo grupo Estado Islâmico]. Os britânicos estão pensando nisso e não são os únicos", afirmou Jean-Yves Le Drian, em declarações à televisão francesa 'i-télé'.

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Outros países, acrescentou, em função dos meios e do seu enquadramento legal, podem ser capazes de fornecer apoio logístico para ajudar a França nesta situação e alguns vão substituir o esforço militar francês em outros cenários, como na África.


Hoje, foi a vez de a Alemanha apresentar uma nova proposta, que permita enviar "uma força de 650 soldados" para apoiar a missão, liderada pela Organização das Nações Unidas no Mali, destinada a facilitar a implementação de um acordo de paz entre o governo e os rebeldes do Norte.

Jean-Yves Le Drian disse ainda que a França não pretende reduzir os efetivos no Mali, onde, segundo ele, está em marcha uma operação da força antiterrorista Berkane (apoiada por franceses), que "atua todo o tempo". A França"não está sozinha" e o seu objetivo é formar uma coligação tão ampla quanto possível, acrescentou.


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