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Amamentação pode evitar morte de 7 mil bebês a cada ano

Redação Bonde
01 ago 2007 às 17:21

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A nova lei visa incentivar a alimentação da criança feita exclusivamente por leite materno até os seis meses de vida - Arquivo Bonde
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A amamentação pode evitar a morte de cerca de 7 mil bebês recém-nascidos a cada ano no país. O alerta foi feito nesta quarta-feira (1), no Rio de Janeiro, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante o lançamento nacional da Semana Mundial de Amamentação.

O tema da campanha deste ano é "Amamentação na primeira hora, proteção sem demora", escolhido pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (Waba, na sigla em inglês) para chamar atenção sobre a importância de amamentar o bebê na primeira hora de vida.

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A nova lei visa incentivar a alimentação da criança feita exclusivamente por leite materno até os seis meses de vida, e até dois anos, compartilhada com outros alimentos. Hoje, a média nacional de amamentação exclusiva é de apenas 38,8 dias, e nove meses de amamentação total.

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Durante solenidade realizada no centro da cidade, com a participação de cerca 300 mães e bebês, o ministro ressaltou por que é importante iniciar o aleitamento materno logo após o parto. Segundo ele, estudos mostram que esse momento é muito importante por vários motivos.

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"O reflexo de sucção do bebê está muito exacerbado, é importante para evitar hemorragias na mãe, o primeiro leite que vem – o colostro – é rico em anticorpos, é uma aproximação com a mãe muito importante, num momento de muita fragilidade do bebê. Estatísticas indicam que sete mil mortes de bebês no país poderiam ser evitadas com essa medida", afirmou Temporão.


Dados da Waba mostram que, em todo o mundo, quatro milhões de bebês com menos de um mês de vida morrem a cada ano, mas, com a amamentação na primeira hora depois do parto, seria possível salvar 1 milhão deles. No Brasil, o número de crianças que morrem antes de completar um mês chega a 27 mil por ano. Seguindo a proporção da Waba, a morte de mais de 7 mil delas poderia ser evitada com a amamentação logo após o parto.


Temporão ressaltou que é preciso fazer um trabalho mais intensivo de informação das mães, ainda no período pré-natal, que envolveria também os pais, para ampliar a média de tempo de aleitamento materno no país. O período recomendado pelo Ministério da Saúde para alimentação do bebê exclusivamente com o leite da mãe é de seis meses.

Cerca de 1 milhão de folhetos explicativos sobre amamentação serão distribuídos, a partir desta semana, pelo Ministério da Saúde em hospitais, postos de saúde e bancos de leite humano em todo o país.


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