O número de mortos pelo terremoto e tsunami do dia 11 deste mês no Japão aumentou neste domingo, 20, para 8.649 pessoas, enquanto outras 12.877 continuam desaparecidas, de acordo com o último cálculo divulgado pela Polícia japonesa.
Dez dias depois do terremoto de 9 graus no litoral nordeste do Japão, o pior desastre natural após a Segunda Guerra Mundial, teme-se que aumentem as vítimas pois só em uma província, Miyagi, a Polícia local fala em cerca de 15 mil mortos.
Neste domingo duas pessoas foram encontradas com vida entre os escombros de sua casa nessa província, uma mulher de 80 anos e seu neto de 16, mas com a passagem das horas diminuem as esperanças de encontrar a sobreviventes.
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Cerca de 360 mil pessoas foram retiradas de suas casas e em sua maioria estão em 2.200 refúgios temporários, alguns dos quais carecem de eletricidade ou de alimentos básicos.
Entre eles estão os 200 mil evacuados nos arredores da usina nuclear de Fukushima, onde técnicos e militares lutam dia e noite para diminuir a temperatura de seus reatores para evitar fugas radioativas. O Governo anunciou que, uma vez controlada, a usina de Fukushima não voltará a operar.
Segundo os números oficiais, em Miyagi houve 5.053 mortos, em Iwate 2.650 e em Fukushima 691, mas os desaparecidos se contam aos vários milhares nessas três províncias, as mais devastadas pelo terremoto e posterior tsunami.
Mais de 600 réplicas sacudiram o território do Japão depois do terremoto do dia 11, que não provocaram danos graves até agora apesar de causarem um grande nervosismo entre a população.