O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, foi recebido neste sábado (23) durante 35 minutos no Vaticano pelo papa Bento XVI, numa audiência privada em que os dois teriam abordado a intenção do líder trabalhista em se converter ao catolicismo.
Nos últimos dez minutos, somou-se ao encontro o cardeal Cormac Murphy O'Connor, arcebispo de Westminster e chefe da Igreja Católica da Inglaterra e do país de Gales.
A presença do cardeal britânico parece confirmar que na reunião se tocou na possível conversão de Blair à fé católica, sobre a qual o premier disse ao jornal The Times deste sábado que se trata de uma questão que não estava de todo "decidida".
Leia mais:
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
O chefe de governo britânico, um anglicano praticante que, no entanto, assiste a missas católicas, fé que professam sua esposa, Cherie, e seus filhos, se negou a confirmar as informações divulgadas esta semana na imprensa britânica sobre sua iminente conversão.
"Não quero falar disso. Algumas coisas são difíceis. Algumas coisas não estão de todo decididas", disse.
Blair, que deixará o cargo no próximo dia 27, esteve acompanhado de sua esposa, Cherie, durante a visita ao Vaticano, aonde chegou horas depois de participar da cúpula da UE em Bruxelas, na qual foram estabelecidas as bases de um novo tratado comunitário.