O subsecretário-geral para Operações de Paz das Nações Unidas (ONU), Jean-Marie Guéhenno, confirmou nesta segunda-feira, após reunião do Conselho de Segurança do órgão, que o Brasil permanecerá no comando militar da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah) após a morte do general Urano Bacellar, 58 - cujo corpo foi encontrado em Porto Príncipe no último sábado (07).
O governo brasileiro já indicou o general-de-divisão José Elito Carvalho de Siqueira, atualmente no comando da Sexta Região Militar (Bahia e Sergipe), para substituir Bacellar. O corpo do general deve chegar hoje pela manhã a Brasília, segundo o Itamaraty, e será sepultado amanhã, no Rio de Janeiro.
O Brasil comanda a força militar. Dono do maior contingente militar no Haiti, o Brasil mantém 1.496 soldados no país - trata-se do maior grupo de militares brasileiros enviado ao exterior desde a 2ª Guerra Mundial, segundo o Ministério da Defesa.
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Greve
A capital do Haiti, Porto Príncipe, parou na segunda-feira em uma greve geral contra a onda de seqüestros e a violência no país.
A manifestação foi organizada por empresários e comerciantes haitianos que acusam a ONU de não estar atuando satisfatoriamente no combate à violência das gangues armadas no país.
De acordo com a polícia, 1,9 mil pessoas foram vítimas de seqüestro nos últimos dez meses, apesar da presença dos mais de 7 mil soldados da ONU sob a liderança brasileira.
Fonte: Terra e BBC Brasil