Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Crueldade

Brasileira é acusada de matar filha de 2 anos na Itália

BBC Brasil
06 set 2009 às 18:35

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A brasileira Simone Moreira, de 23 anos, foi presa no sábado na cidade de Oderzo, perto de Treviso, no norte da Itália, acusada de ter matado a filha, Giuliana, de dois anos de idade.

Giuliana morreu na quinta-feira, supostamente após ter caído em um rio, no que parecia inicialmente ter sido uma tragédia causada pela distração da mãe, conforme declarou o procurador da república de Treviso Antonio Fojadelli aos jornais italianos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Mas, depois, de acordo com o procurador, teria ficado evidente que houve crime.

Leia mais:

Imagem de destaque
Em nome do cantor

Funeral de Liam Payne movimentou doações para ajudar crianças com câncer

Imagem de destaque
Após acusações de má-conduta

Equipe de Trump tem primeira baixa e escolhido para Departamento de Justiça renuncia à indicação

Imagem de destaque
Beato

Carlo Acutis, o primeiro santo influencer, será canonizado em abril de 2025, anuncia papa Francisco

Imagem de destaque
Igreja católica

Papa muda regra e pede para ser enterrado em caixão simples de madeira


"Decidimos prender Simone Moreira porque houve contradição em seu depoimento com relação ao tempo e à dinâmica do ocorrido", declarou o Fojadelli ao jornal Corriere della Sera.

Publicidade


De acordo com a primeira reconstrução dos fatos, baseada nas declarações de Simone à polícia, ela teria se distraído e a menina teria passado pelas grades que costeiam o rio, caindo na água.


Guarda compartilhada
Simone tinha ido buscar Giuliana na casa do ex-marido, Michele Favaro, pai da menina. O tribunal de Veneza havia estabelecido a guarda compartilhada de Giuliana, que morava com o pai, gerente do restaurante "O sabor do Brasil" na cidadezinha de Vigonovo di Salgareda, em Treviso.

Publicidade


Conforme o relato da brasileira, no caminho, ela decidiu parar para tomar um sorvete com a filha. Ao ir apanhar os sapatos da menina no carro, teria se distraído um instante e quando voltou não encontrou mais a menina.


Os bombeiros encontraram Giuliana no rio, ainda viva. Levada ao hospital, a menina morreu depois de 24 horas devido à hipotermia que teria sido provocada pela permanência na água por cerca de uma hora.

Publicidade


Contradições


Fojadelli afirmou que dificilmente Giuliana teria caído no rio sozinha devido às barreiras que costeiam o rio.

Publicidade


"A menina não poderia ter passado pelo espaço de 13 centímetros que separa uma grade da outra. É impossível também que ela tenha pulado um declive e se tivesse passado por ali teríamos encontrado machucados em seu corpo que, no entanto, estava íntegro", declarou o procurador Fojadelli aos jornais italianos.


Segundo a advogada de Simone, os elementos da procuradoria não são suficientes para mantê-la na prisão.

Publicidade


"A senhora Moreira forneceu uma versão coerente dos fatos e não me parece que os elementos em poder da procuradoria sejam suficientes para sustentar uma acusação tão grave", disse a advogada Alvise Tommaseo Ponzetta ao Corriere della Sera.


Segundo o procurador Fojadelli, contudo, Simone teria uma personalidade "perturbada", sofreria de depressão e no passado teria tentado o suicídio.

O enterro de Giuliana será na semana que vem, após a autópsia. O prefeito da cidade de Salgareda, onde ela morava com o pai, decretou luto.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo