Condições precárias e falta de explicações e de apoio compõem o quadro descrito por dois dos brasileiros que foram deportados da Espanha e chegaram ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) por volta das 7h desta sexta-feira (7).
O promotor de vendas Marcos Vinicius da Silva dos Santos, 23 anos, conta que ia fazer conexão em Madri para ir a Paris (França), mas foi barrado. "Fomos tratados praticamente como animais, sem saber porque estava acontecendo aquilo com a gente", diz, sobre a permanência no aeroporto da capital espanhola.
Santos relata que foi mantido numa sala fechada, com muitas câmeras, e que todos os brasileiros que estavam no local tiveram os documentos apreendidos. Segundo Santos, bastava se identificar como brasileiro para ser levado ao recinto.
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Questionado sobre se achava haver preconceito na conduta dos espanhóis, ele responde que acha que sim, porque só sul-americanos eram barrados: "Cidadão europeu estava entrando".
A cabeleireira Lucimeire de Souza Rocha, 21 anos, foi barrada ao tentar entrar em Madri na volta de dois meses de férias. Ela conta que mora lá há um ano e três meses, e que estava preparando a papelada de casamento com o namorado espanhol. "Eles me detiveram e disseram que eu ia ser deportada. Não me deram explicação nenhuma e não quiseram explicação do meu advogado."
Agência Brasil