As bruxas da Romênia acusam as autoridades de discriminação por causa da aprovação de uma lei audiovisual, que proíbe a promoção de práticas ocultas na televisão e no rádio, informou nesta quinta-feira a agência Mediafax.
As representantes da magia branca afirmaram à imprensa que elas e seus clientes estão sofrendo uma discriminação que, na sua opinião, coloca em perigo a entrada da Romênia na União Européia.
Uma das mais famosas feiticeiras ciganas romenas, Rodica Gheorghe, informou que uma delegação de bruxas solicitará uma audiência com o presidente do Conselho Nacional Audiovisual (CNA), para protestar contra a ''marginalização'' delas, depois de invocar a ''liberdade que go bruxas em todos os países da Europa e do mundo'' para praticarem seus ofícios e os difundirem.
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Com essa regulamentação que proíbe a promoção direta ou indireta de práticas ocultas, que faz parte da nova lei audiovisual vigente desde 22 de julho, pretende-se eliminar a presença excessiva das bruxas em emissoras de rádio e televisão.
''Esses programas sobre feiticeiras e curandeiras milagrosas que afirmam poder mudar o mundo cavalgando sobre uma vassoura são perigosos e induzem ao erro, sobretudo dos menores e das pessoas em dificuldades, que chegam a crer na bruxaria'', declarou Claudiu Rusu, representante do CNA.
Os meios audiovisuais que não respeitarem esta lei serão punidos com uma multa que vai de 1.600 a 16.000 euros.