A guerrilha colombiana das Farc celebrou sábado (27) o último aniversário como grupo armado com a presença de seu líder, Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko, que retornou de Cuba, onde negociou um acordo que pôs fim a 53 anos de conflito armado.
"Sinto-me feliz de poder compartilhar essa data com meus camaradas na bela região do Catatumbo colombiano", escreveu Londoño, em sua conta no Twitter.
O líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) acompanhou a mensagem de uma foto tirada em Caño Indio, departamento (estado) de Norte de Santander (nordeste), um dos 26 pontos do país onde se concentra a guerrilha marxista em cumprimento ao processo de desarmamento, que deve terminar no fim do mês, embora as duas partes tenham admitido demoras.
Antes de partir definitivamente para a Colômbia saindo de Cuba, país sede e avalista dos diálogos, Timochenko se reuniu com o presidente cubano, Raúl Castro, que reiterou seu apoio ao processo de paz, noticiou neste sábado a Agência Cubana de Notícias.
"Celebrar 53 anos é um feito enorme", disse o comandante guerrilheiro Ricardo Téllez ("Rodrigo Granda"), durante coletiva de imprensa em Bogotá, a respeito do aniversário da principal e mais antiga guerrilha do continente, surgida em 1964, após um levante de camponeses.
Enquanto isso, o guerrilheiro Andrés París afirmou que este jubileu "significa o fim de uma longa luta" e "o começo de outra": o da transformação em um movimento político legal, como estabelece o pacto firmado com o governo de Juan Manuel Santos, após quatro anos de negociações em Havana.
Em Bogotá, as Farc, apontadas como responsáveis por milhares de homicídios, sequestros, torturas e deslocamentos, comemoraram s 53 anos com um concerto e a leitura de um manifesto que reivindicou algumas de suas bandeiras.
"Nossa marcha é irreversível rumo à paz e à reconciliação", afirmou Iván Márquez, chefe das negociações das Farc, que em nome da guerrilha voltou a pedir perdão "pelas afetações" que tenham podido causar em meio século de conflagração.
Nas zonas onde se reúnem seus quase sete mil combatentes para se desarmar, sob supervisão da ONU, foram realizados atos culturais em que lembraram seus líderes históricos, como os fundadores Manuel Marulanda ("Tirofijo"), morto em 2008 de supostas causas naturais, e Jacobo Arenas, morto de um infarto em 1990.
A Colômbia vive um conflito armado que, durante meio século confrontou guerrilhas, paramilitares e agentes do Estado, deixando 260.000 mortos, 60.000 desaparecidos e 7,1 milhões de deslocados.
O governo busca a "paz completa", razão pela qual instalou diálogos em fevereiro com o Exército de Libertação Nacional (ELN, guevarista), único grupo rebelde ativo do país.
"Sinto-me feliz de poder compartilhar essa data com meus camaradas na bela região do Catatumbo colombiano", escreveu Londoño, em sua conta no Twitter.
O líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) acompanhou a mensagem de uma foto tirada em Caño Indio, departamento (estado) de Norte de Santander (nordeste), um dos 26 pontos do país onde se concentra a guerrilha marxista em cumprimento ao processo de desarmamento, que deve terminar no fim do mês, embora as duas partes tenham admitido demoras.
Antes de partir definitivamente para a Colômbia saindo de Cuba, país sede e avalista dos diálogos, Timochenko se reuniu com o presidente cubano, Raúl Castro, que reiterou seu apoio ao processo de paz, noticiou neste sábado a Agência Cubana de Notícias.
"Celebrar 53 anos é um feito enorme", disse o comandante guerrilheiro Ricardo Téllez ("Rodrigo Granda"), durante coletiva de imprensa em Bogotá, a respeito do aniversário da principal e mais antiga guerrilha do continente, surgida em 1964, após um levante de camponeses.
Enquanto isso, o guerrilheiro Andrés París afirmou que este jubileu "significa o fim de uma longa luta" e "o começo de outra": o da transformação em um movimento político legal, como estabelece o pacto firmado com o governo de Juan Manuel Santos, após quatro anos de negociações em Havana.
Em Bogotá, as Farc, apontadas como responsáveis por milhares de homicídios, sequestros, torturas e deslocamentos, comemoraram s 53 anos com um concerto e a leitura de um manifesto que reivindicou algumas de suas bandeiras.
"Nossa marcha é irreversível rumo à paz e à reconciliação", afirmou Iván Márquez, chefe das negociações das Farc, que em nome da guerrilha voltou a pedir perdão "pelas afetações" que tenham podido causar em meio século de conflagração.
Nas zonas onde se reúnem seus quase sete mil combatentes para se desarmar, sob supervisão da ONU, foram realizados atos culturais em que lembraram seus líderes históricos, como os fundadores Manuel Marulanda ("Tirofijo"), morto em 2008 de supostas causas naturais, e Jacobo Arenas, morto de um infarto em 1990.
A Colômbia vive um conflito armado que, durante meio século confrontou guerrilhas, paramilitares e agentes do Estado, deixando 260.000 mortos, 60.000 desaparecidos e 7,1 milhões de deslocados.
O governo busca a "paz completa", razão pela qual instalou diálogos em fevereiro com o Exército de Libertação Nacional (ELN, guevarista), único grupo rebelde ativo do país.