Com a queda do regime de Saddam Hussein e a redução dos combates no Iraque, começam a vir à tona as batalhas de titãs para definir quais grupos empresariais ganharão os contratos milionários para a reconstrução do país.
Analistas estimam que o custo da reconstrução do Iraque possa ficar entre 84 bilhões e 500 bilhões de dólares.
Líderes da União Européia, reunidos na Grécia, na semana passada, declararam que cabe às Nações Unidas – e não aos Estados Unidos – exercer um papel central na reconstrução do Iraque.
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Mas o Governo Bush, que sugeriu que a ONU assumisse os esforços humanitários no Iraque, quer que os Estados Unidos e a Grã-Bretanha – os principais responsáveis pela deposição do regime de Saddam Hussein – controlem a agenda política e econômica daquele país.
Companhias britânicas devem se beneficiar da boa vontade norte-americana, mas as da França e da Alemanha – cujos governos se opuseram ao conflito – serão provavelmente excluídas.