Três milhões de passageiros devem deixar de circular no Aeroporto de Congonhas até o final do ano, em conseqüência das medidas determinadas pelo governo para redução do número de vôos no terminal.
A previsão é do presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, que em entrevista coletiva admitiu, nesta terça-feira, que as mudanças poderão provocar inclusive aumento no preço das passagens aéreas.
Pereira informou que as conexões retiradas de Congonhas serão direcionadas para os aeroportos de Brasília, Guarulhos (SP), Confins (MG) e Galeão (RJ). Ele garantiu que esses aeroportos têm capacidade para receber os vôos: "Não haverá uma transferência de problemas. É possível convergir conexões para esses terminais fora dos horários de pico".
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Sobre os atrasos e cancelamentos de vôos em todo o país, o brigadeiro disse que o fechamento da pista principal de Congonhas, desde o acidente com o avião da TAM, na terça-feira, além de problemas operacionais e do mau tempo, estão gerando dificuldades adicionais para as empresas.
No entanto, disse, "no caso específico do Aeroporto de Congonhas, a situação deve ser resolvida nos próximos 60 dias, quando a resolução do Conselho de Aviação Civil entrará em vigor". Sobre os transtornos para os passageiros, acrescentou que "em 90 dias, esperamos equacionar os problemas por regiões, especialmente no Sul, Norte e Nordeste".
ABr