O Consórcio Via Amarela, integrado pelas construtoras Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, divulgou há pouco uma nota técnica que atesta a existência de condições de segurança para a retomada das buscas por vítimas nos escombros da obra do metrô (Linha 4 - Estação Pinheiros), em São Paulo.
As buscas às pessoas desaparecidas no acidente haviam sido suspensas na madrugada desta terça-feira (16) e só deveriam ser retomadas dentro de três dias. O motivo até então alegado era a insegurança que o local estava oferecendo ao Corpo de Bombeiros, visto que novas rachaduras apareceram nos últimos dias oferecendo riscos de novos desabamentos.
De acordo com a nota, o trabalho do Corpo de Bombeiros passará a ser feito em duas frentes. Uma delas pelo túnel Faria Lima e, a outra, pelo túnel da Marginal, onde por enquanto serão realizadas apenas escavações. Os bombeiros suspenderam as buscas na noite de ontem (15) diante do risco de novos desabamentos. Quatro das sete vítimas já foram localizadas, mas apenas uma - a aposentada Abigail Azevedo, 75 anos - foi retirada da cratera aberta na última sexta-feira (12).
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O acidente, que abriu uma cratera no canteiro de obras do metrô, ocorreu na tarde de sexta-feira (12) engolindo carros e caminhões que estavam próximos. O buraco tem mais de 80 metros de diâmetro e 30 de profundidade.
Um microônibus que passava pelo local no momento do acidente ainda está soterrado. No veículo estavam o motorista Reinaldo Aparecido Leite, 40, e o cobrador Wescley Adriano da Silva, 22. Seriam passageiros o funcionário público Marcio Rodrigues Alambert, 31, e o office-boy Cícero Augustino da Silva, 58.