Duas crianças americanas sequestradas pelo pai e lavadas para Cuba regressaram, nesta sexta-feira, aos Estados Unidos após serem resgatadas pelas autoridades da ilha, que classificaram o episódio como um caso "Elián às avessas", em referência ao menino que ganhou notoriedade mundial ao ser retido por familiares em Miami e sobreviver a um naufrágio no litoral dos EUA, em 1999.
As crianças foram autorizadas a viajar a Boston, Massachusetts, com a mãe e tutora legal, Cornelia Stretter, 48 horas após terem sido localizadas. "O pai e sequestrador, o cidadão americano Anwar Wissa, que as mantinha ilegalmente desde agosto de 2001, foi preso na ação", segundo comunicado oficial.
"A senhora Stretter apresentou sólidas e irrecusáveis provas que confirmavam seus direitos legais sobre os menores", frisou a nota governamental.
Leia mais:
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
O caso despertou grande interesse entre os cubanos, ainda sensibilizados com a vasta campanha realizada pela devolução de Elián. O menino permaneceu na época sete meses sob poder de seus familiares em Miami, que se negaram a aceitar os pedidos do pai sobre a guarda da criança, que teve a mãe morta no naufrágio.