Dois carros-bomba explodiram nesta terça-feira em frente a um movimentado terminal de ônibus e a um supermercado na cidade nigeriana de Jos, matando pelo menos 118 pessoas. Não houve uma reivindicação imediata de responsabilidade pelas explosões.
A segunda explosão aconteceu cerca de meia hora depois da primeira, matando alguns homens que trabalhavam no resgate e estavam no local. O funcionário de um supermercado disse que ajudou a remover 50 vítimas, a maioria delas morta.
O coordenador Mohammed Abdulsalam, da Agência Nacional de Gestão de Emergência, afirmou que ainda há prédios em chamas e que deve haver mais corpos sob os escombros.
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"É horrível, terrível...", disse Mark Lipdo, da Fundação Stefanos, uma entidade assistencial cristã.
O presidente Goodluck Jonathan condenou os ataques e disse que permanece "totalmente empenhado em vencer a guerra contra o terror".
As tensões entre cristãos e muçulmanos em Jos, a capital do Estado de Plateau, têm aumentado com os atos de violência religiosa.
O grupo extremista islâmico Boko Haram reivindicou outros ataques a bomba recentes, incluindo duas explosões de bombas que mataram mais de 120 pessoas e feriram mais de 200 em Abuja, capital do país, em abril.