O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (11), a criação de um modelo de avaliação dos cursos superiores. Haddad manteve encontro em Brasília com o professor Adib Jatene, ex-ministro da Saúde, no qual foi discutida a qualidade dos cursos de medicina oferecidos no país. Esse novo modelo é baseado numa interlocução com entidades de classe e comunidade científica.
A área de medicina é a terceira na qual se verifica atuação conjunta entre o MEC e especialistas a fim de garantir a fiscalização eficaz dos cursos de graduação - as anteriores foram direito e pedagogia. Em maio, serão divulgados os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) na área de medicina. Com base nos resultados, serão tomadas as providências necessárias para a adequação dos cursos que obtiverem baixos conceitos aos critérios de qualidade exigidos pelo ministério.
"Em maio, sai o segundo Enade da medicina. Então, teremos uma série histórica que considerará o resultado das avaliações anteriores. Com esses dados em mãos, começaremos a agir", explicou o ministro.
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Para Haddad, a interação com a comunidade científica da área médica traz mais legitimidade às ações do ministério. "O julgamento das propostas de
reestruturação de cursos, eventual contingenciamento do número de vagas e, no limite, a não-renovação de reconhecimento dos cursos devem ter critérios
bem estabelecidos, transparentes e legitimados pela comunidade científica", explicou o ministro.