O Exército dos EUA anunciou o envio de 1 mil marines em um navio de assalto anfíbio para o Mar Mediterrâneo para monitorar a situação na Líbia no mesmo dia em que o Departamento de Estado pediu aos norte-americanos que deixem o país imediatamente por conta da escalada da violência dos últimos dias.
O navio USS Bataan foi deslocado para a região para que os EUA deem uma ajuda extra caso seja necessário, disse o porta-voz do Pentágono, o coronel Steve Warren hoje.
Nesta quarta-feira, o Departamento de Estado pediu que os norte-americanos que vivem na Líbia saiam do país devido aos crescentes ataques ao frágil governo. "O Departamento de Estado alerta todos cidadãos dos EUA que vão à Líbia e recomenda que os cidadãos americanos que estão atualmente no país partam imediatamente", informou o comunicado.
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Trípoli, a capital da Líbia, está sendo cada vez mais consumida pela violência desestabilizadora, incluindo ataques nos últimos dias contra a residência do primeiro-ministro e o parlamento. Os EUA estão particularmente preocupados com a segurança do país por causa da postura de Washington após a morte do embaixador Chris Stevens em 2011 em solo líbio.
Apesar da advertência, o coronel Warren disse que os EUA não tem planos para retirada de norte-americanos da Líbia, mas ressaltou que o USS Bataan fornece ao comandante militar regional uma maior flexibilidade para lidar com situações incertas.
Em agosto do ano passado, o governo dos EUA fechou temporariamente 19 postos diplomáticos no Oriente Médio e no Norte da África por causa de preocupações sobre iminentes ataques terroristas. Na época, os militares dos EUA ajudaram a retirar dezenas de norte-americanos da embaixada dos EUA no Iêmen.