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EUA acusam vice-presidente da Venezuela de tráfico de drogas internacional

Agência Brasil
14 fev 2017 às 16:59

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Os Estados Unidos anunciaram a adoção de uma série de sanções financeiras contra o vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, acusado pelo país de ser traficante de drogas internacional. As informações são da Radio France Internationale.

Segundo um comunicado divulgado pelo Tesouro Nacional americano, "as sanções são o resultado de vários anos de investigação que visam importantes traficantes de drogas nos EUA". De acordo com o texto, as medidas também demonstram que a influência e o poder não protegem aqueles que se envolvem em atividades ilegais".

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De acordo com o Tesouro americano, El Aissami "facilitou a distribuição de drogas na Venezuela, controlando os portos ea decolagem de aviões de uma base aérea do país." O vice-presidente também recebeu propina para facilitar a entrega de carregamento de drogas do cartel liderado pelo venezuelano Walid Makled Garcia, afirmam os membros do órgão americano.

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El Aissami também está vinculado ao envio de drogas ao cartel de Los Zetas, um dos mais perigosos do México. O vice-presidente, 42 anos, chavista convicto, é um dos dirigentes mais influentes do Partido Socialista Unificado da Venezuela, que está no poder desde 1999. Ele foi nomeado à vice-presidência do país em janeiro.

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Até agora, El Aissami era visto como o provável sucessor do presidente Nicolás Maduro. Ele foi governador do estado de Aragua, considerado como um dos mais violentos do país, e acusado de ter facilitado a entrega de passaportes venezuelanos a supostos terroristas.


Cartéis


Tareck El Assami também foi ministro da Justiça durante quatro anos, a partir de 2008, durante a presidência de Hugo Chávez. Na época, ficou conhecido pela luta contra os cartéis venezuelanos.

Além dele, outro venezuelano está envolvido no caso: o empresário Lopez Bello, acusado de lavar o dinheiro do tráfico de El Aissami. Treze empresas de Bello, baseadas nos EUA, Reino Unido e Panamá, foram incluídas numa lista negra. Ele também é alvo das sanções e foi proibido de realizar transações comerciais nos EUA, além de ter suas contas congeladas. As sanções contra o vice-presidente prometem complicar ainda mais as relações entre Washington e Caracas.


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