Dois ex-executivos da multinacional sul-coreana Samsung foram presos ontem (10) pela polícia de Seul, acusados de roubarem tecnologia de valor bilionário para o governo chinês.
Executivos colaboraram com construção de fábrica de chips. Os dois homens, que não tiveram suas identidades reveladas, vazaram ao governo chinês tecnologias avaliadas em 3,2 bilhões de dólares relacionadas a produção de chips DRAM (memória dinâmica de acesso aleatório, em português) de 20 nanômetros.
Polícia diz que vazamento prejudicou "competitividade" da Coreia do Sul. Segundo a Bloomberg, a distribuição das tecnologias à China atrapalhou os negócios da Samsung e "enfraqueceu a competitividade da nação quando os países estão em uma guerra global de chips". Ainda informaram que outros casos de vazamentos das tecnologias coreanas estão sendo investigados.
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Em 2023, outro funcionário da Samsung foi preso por espionagem. Também ex-executivo da empresa, o homem foi acusado de roubar diagramas para replicar uma fábrica inteira na China.
China sofre com sanções americanas em indústria de chips. O governo de Joe Biden emitiu em junho dezenas de sanções contra empresas chinesas que vendiam chips usados na fabricação de armas a Moscou, para serem empregados na Guerra da Ucrânia. Xi Jingping, embora tenha pedido o fim desse conflito, é acusado de apoiar o lado de Vladimir Putin com componentes importantes para o exército russo, como sistemas eletrônicos e lasers.
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