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Falta de segurança mata mais que álcool e drogas

Redação Bonde
27 jul 2004 às 09:53

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O Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, comemorado hoje, lembra a iniciativa do então ministro do Trabalho, Júlio Barata, que regulamentou o serviço obrigatório de segurança e medicina do trabalho em empresas com mais de 100 funcionários, em 1972.

Segundo dados do anuário estatístico da Previdência Social, em 2002 foram registrados 388 mil acidentes do trabalho, com aumento de 14% em relação ao ano anterior. Os acidentes típicos representaram 83% do total de acidentes; os de trajeto, 12%; e as doenças do trabalho, 5%.

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Os números apontam ainda que em 2002 ocorreram 2.900 mortes de trabalhadores em decorrência de acidentes de trabalho. Outros 15.029 ficaram permanentemente incapazes para exercer qualquer atividade produtiva. No entanto, esses números podem ser bem maiores porque se referem apenas aos trabalhadores que possuem carteira assinada.

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De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a falta de segurança no trabalho mata mais do que as drogas e o álcool juntos. Os setores que apresentam menores condições de segurança em todo o mundo são a agricultura, a construção civil e a mineração. Mas no Brasil, o maior número de acidentes ocorre em uma categoria de trabalho em expansão: os motoqueiros.


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