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Acidente na Indonésia

Família de Juliana Marins aciona Justiça Federal para que seja feita nova autópsia no Brasil

Folhapress
30 jun 2025 às 14:29

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Reprodução/ Instagram
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A família de Juliana Marins, 26, turista brasileira que morreu depois de cair em penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, quer que uma nova nova autópsia no corpo dela seja feita, dessa vez no Brasil.

A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (30).

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"Com o auxílio do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal) da Prefeitura de Niterói, acionamos a DPU-RJ (Defensoria Pública da União), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia no casa da minha irmã, Juliana Marins. Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas", afirmou Mariana Marins, irmã da brasileira, no perfil do Instagram criado para divulgar informações sobre o caso.

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Em entrevista na sexta-feira (27), o médico legista disse que o laudo preliminar indicou que Juliana morreu após sofrer um trauma contundente, que resultou em danos a órgãos internos e hemorragia.

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Ainda segundo o médico, os indícios apontam para morte quase imediata, cerca de 20 minutos após um impacto —além da queda inicial na trilha, ela provavelmente caiu outras vezes no dia seguinte, já que o local era bastante íngreme. A principal hipótese é que uma dessas outras quedas gerou os ferimentos que levaram a sua morte. Ela faleceu na terça (24) ou na quarta (25), segundo a perícia.


GUIA DEIXOU JULIANA SOZINHA PARA FUMAR, DIZ PAI

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Manoel Marins, pai de Juliana, disse ao Fantástico, da TV Globo, que o guia a deixou sozinha para fumar.

"Juliana falou para o guia 'estou cansada'. O guia falou 'senta aqui, fica sentada'. E o guia nos disse que ele se afastou por cinco a dez minutos de onde Juliana estava, para fumar. Depois desses cinco a dez minutos de caminhada e dessa meia hora fumando, ele voltou. Quando voltou não encontrou a Juliana. Isso foi por volta de 4h. Quando ele avistou Juliana já eram 6h08", contou.

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O guia, de acordo com Manoel, enviou um recado para o chefe afirmando que ela havia caído no penhasco. Esse chefe fez contato com o parque onde fica o monte Rinjani. O diretor do parque, então, acionou a brigada de primeiros socorros.


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"O único equipamento que eles tinham era uma corda. E você sabe o que guia tentou fazer? Jogaram a corda na direção da Juliana. Numa segunda tentativa, o guia no desespero, amarrou a corda na cintura. Ele tentou descer com essa corda amarrada na cintura sem ancorar a corda", disse Manoel.


TURISTA TERIA MORRIDO NA SEGUNDA-FEIRA, DOIS DIAS APÓS A QUEDA

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Somente horas depois da queda, a administração do parque teria sido avisada de que o caso era mais complexo e que seria preciso acionar a Basarnas (nome da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia), ainda segundo o pai da brasileira.


A sede da Basarnas fica na cidade de Mataram, a cerca de duas horas do parque.

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"Era a equipe que devia ter sido chamada primeiro, que tava levando tudo nas costas, furadeira, cordas, material para escalada. Só conseguiu chegar lá em cima às 19h. O acidente foi às 4h", disse Manoel.

A equipe, segundo ele, não conseguiu achar Juliana mesmo depois de descer 200 metros.


"Na segunda de manhã [23], eles mandaram um outro drone, um drone comum, que foi o drone que achou a Juliana. Juliana já estava morta na segunda de manhã", afirmou o pai.


Ele culpou o guia e a administração do parque pela morte da filha.


"Os culpados no meu entendimento são o guia, que deixou Juliana sozinha, para fumar, e a empresa que vende os passeios, esses passeios são vendidos em banquinhas como trilhas fáceis de fazer. Mas o primeiro culpado, que eu considero o culpado maior, é o coordenador do parque. Ele demorou a acionar a Defesa Civil [a Basarnas]", destacou.


Manoel disse que nenhum dos envolvidos se sente responsável pela morte.


"Eles, em momento algum reconheceram o erro. Eles, em momento algum pediram perdão para nós. Quando perguntamos se o guia tinha certificação, o próprio guia disse não. Eles não estão nem aí, não se sentem culpados", concluiu.


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