O paranaense Anderson Wuvarczyk, 38 anos, metalúrgico e que está no Japão há 18 anos, vive um drama junto da mulher e das filhas de 2 e 10 anos. Eles moram na cidade de Nigata, a 200 quilômetros da usina de Fukushima - que registra vazamento de radiação nuclear.
A família está sem saber o que fazer: se pode tomar água, banho, etc.. O paranaense disse que água e alimentos da casa estão acabando e que não há comida para comprar, já que os supermercados estão vazios. Disse ainda que precisou rodar 58 quilômetros para conseguir comprar um pacote de arroz.
Anderson revelou que a família entrou em pânico na manhã desta terça-feira (14), quando começou a chover, por volta das 9 horas (horário de Brasília). A causa: autoridades locais teriam avisado a população que se chovesse o risco da radiação se espalhar seria maior.
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Auridades também informaram que a energia elétrica seria cortada durante todo o dia desta terça, para racionamento.
À rádio Banda B, o casal lamentou: "precisamos de orientação. Aqui ninguém na embaixada brasileira nos dá informação. Não sabemos o que fazer". (As informações são da rádio Banda B)