Representantes do governo do Rio Grande do Sul estão reunidos com ruralistas, na Prefeitura de São Sepé, na Região Central do Estado, tentando acabar com a barreira que impede, desde este sábado, a passagem da marcha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pela Ponte do Verde, na BR-392, entre Santa Maria e São Sepé.
O governo gaúcho propôs que a marcha dos sem-terra seguisse escoltada pela Polícia Militar, o que não foi aceito pelos fazendeiros. O trânsito lento na ponte permanece em meia pista. Dez viaturas das polícias Militar e Rodoviária Federal estão no local, além de policiais a pé e a cavalo. Segundo a polícia, a situação neste domingo está menos tensa do que ontem entre os dois grupos.
Os sem-terra querem seguir rumo a São Gabriel, onde reivindicam a desapropriação, pela União, de uma área de 13 mil hectares, suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os ruralistas temem outras invasões no município.
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O MST está aguardando o final da reunião para seguir viagem. Participam do encontro, presidido pelo secretário estadual da Reforma Agrária, Vulmar Leite, o presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Carlos Sperotto, deputados, prefeitos e dirigentes ruralistas da região.