Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Absurdo

Haitianas engravidam para escapar de surras

Agência Estado
07 jun 2010 às 12:15

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Além da ameaça da criminalidade, das gangues armadas e do terremoto que deixou mais de 230 mil mortos no Haiti em janeiro, as mulheres haitianas enfrentam dentro de casa uma das maiores ameaças: a violência dos maridos.

Embora não haja estatísticas oficiais, o Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira - que iniciou suas operações no Haiti cinco dias após o terremoto e só fechou as portas na sexta-feira - foi responsável, nos últimos quatro meses, por receber dezenas de casos de fraturas, hematomas e até perfuração nos olhos em mulheres que apanham de seus maridos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade


"Elas engravidam para não apanhar. Dizem que quando estão em gestação são menos agredidas e recebem alimentos. Vi várias mulheres menores de 30 anos passando pela sexta gestação. São mulheres que nunca fizeram um exame de sangue na vida e deram à luz em suas casas", disse ao jornal O Estado de S. Paulo a tenente Fabíola Marques, ginecologista obstetra. "Mesmo assim, elas se ofendem quando oferecemos laqueadura."

Leia mais:

Imagem de destaque
País que mais mata jornalistas

Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local

Imagem de destaque
Spartans

Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes

Selton Mello e Fernanda Torres estrelam novo filme de Walter Salles
Citado

'Ainda Estou Aqui' é incluído na NBR, prêmio tradicional da crítica americana

Imagem de destaque
Apelo pela paz

ONU aprova conferência para discutir criação de Estado palestino

Além das mulheres, as crianças haitianas também sofrem com a violência doméstica. Depois dos 7 anos, muitas delas são "doadas" para famílias menos pobres e passam a viver numa situação análoga à escravidão. É nesse grupo que os estupros de crianças são mais frequentes. A tenente Fabíola diz que em alguns casos, as crianças de ambos os sexos são "tão brutalmente violentadas que acabam sofrendo lacerações". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo