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Em julho de 2014

Holanda encerra buscas às vítimas de Boeing malaio abatido por míssil na Ucrânia

Agência Brasil
30 abr 2015 às 17:22

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Investigadores internacionais e holandeses concluíram hoje (30) o recolhimento de restos mortais das vítimas e de destroços no local onde caiu o Boeing 777 da Malaysia Airlines, abatido por um míssil no Leste da Ucrânia em 17 de julho de 2014.

A queda do vôo MH17, entre Amesterdã e Kuala Lumpur, quando sobrevoava uma região rebelde do Leste da Ucrânia, provocou a morte dos 298 passageiros e tripulantes, na maioria holandeses.

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"Fizemos o humanamente possível" no processo de recuperação, disse numa conferência de imprensa, em Haia, o chefe da missão, Pieter-Jaap Aalbersberg. No sábado deve chegar à Holanda um último vôo com sete caixões que transportam restos mortais das vítimas.

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Muitas partes de corpos foram recuperadas nas duas últimas semanas durante buscas perto de Petropavlivka, cerca de dez quilômetros a oeste de Grabove, onde se concentravam a maioria dos destroços do aparelho, informou Aalbersberg.

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Foram recuperados ainda "muitos objetos pessoais como relógios, passaportes… e outros documentos de grande valor para as famílias das vítimas", acrescentou Aalbersberg. No entanto, não excluiu que possam ser encontrados novos restos mortais ou destroços "nos próximos dias".


A Ucrânia e o ocidente acusam os separatistas pró-russos de terem disparado um míssil terra-ar Buk, fornecido por Moscou. A Rússia negou as acusações atribuiu a responsabilidade aos ucranianos.

A Holanda foi encarregada de liderar a investigação sobre as causas do acidente e a identificação das vítimas. O relatório final deve ser concluído até outubro.


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