Investigadores internacionais e holandeses concluíram hoje (30) o recolhimento de restos mortais das vítimas e de destroços no local onde caiu o Boeing 777 da Malaysia Airlines, abatido por um míssil no Leste da Ucrânia em 17 de julho de 2014.
A queda do vôo MH17, entre Amesterdã e Kuala Lumpur, quando sobrevoava uma região rebelde do Leste da Ucrânia, provocou a morte dos 298 passageiros e tripulantes, na maioria holandeses.
"Fizemos o humanamente possível" no processo de recuperação, disse numa conferência de imprensa, em Haia, o chefe da missão, Pieter-Jaap Aalbersberg. No sábado deve chegar à Holanda um último vôo com sete caixões que transportam restos mortais das vítimas.
Leia mais:
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
Muitas partes de corpos foram recuperadas nas duas últimas semanas durante buscas perto de Petropavlivka, cerca de dez quilômetros a oeste de Grabove, onde se concentravam a maioria dos destroços do aparelho, informou Aalbersberg.
Foram recuperados ainda "muitos objetos pessoais como relógios, passaportes e outros documentos de grande valor para as famílias das vítimas", acrescentou Aalbersberg. No entanto, não excluiu que possam ser encontrados novos restos mortais ou destroços "nos próximos dias".
A Ucrânia e o ocidente acusam os separatistas pró-russos de terem disparado um míssil terra-ar Buk, fornecido por Moscou. A Rússia negou as acusações atribuiu a responsabilidade aos ucranianos.
A Holanda foi encarregada de liderar a investigação sobre as causas do acidente e a identificação das vítimas. O relatório final deve ser concluído até outubro.