Dois sargentos da Marinha morreram na madrugada deste sábado (25) em um incêndio que atingiu a Estação Comandante Ferraz, base científica e militar brasileira na Antártica. Havia 60 pessoas na estação, metade delas pesquisadores de universidades nacionais, que escaparam ilesos. Em nota, a Marinha não reconhece as mortes dos militares. Informa apenas que eles estão desaparecidos e que um terceiro teve ferimentos. Na nota, porém, a Marinha se define como "extremamente consternada".
O incêndio ocorreu na Praça de Máquinas, onde ficam os geradores de energia. Cientistas que estavam na estação contam que os dois sargentos não conseguiram sair do local, destruído pelas chamas. O ferido conseguiu ser resgatado por colegas da Marinha e foi levado para a base polonesa, próxima à brasileira.
Os 30 cientistas, um alpinista e um representante do Ministério do Meio Ambiente foram levados ao amanhecer para a base chilena, de onde seguirão possivelmente para o Chile, em Punta Arenas. Ficaram na estação apenas 12 militares da Marinha.
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A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou uma aeronave, que seguirá para Punta Arenas, a fim de trazer de regresso ao Brasil as pessoas que estavam na Estação.
A Marinha também informa que o Navio-Polar "Almirante Maximiano" partiu de Punta Arenas em direção à Estação para prestar o apoio necessário. Dois navios da Marinha da Argentina e dois botes da Estação polonesa de Arctowski estão nas imediações da Estação, apoiando as ações. Além disso, três helicópteros da Base chilena Eduardo Frei ajudam.
Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as causas do acidente.