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Encontro nacional

Indígenas discutem redução da pobreza das comunidades

Redação Bonde
21 set 2007 às 10:21

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O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebe documento de adolescentes que participam do 2º Encontro dos Povos da Floresta com reivindicações - José Cruz / ABr
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O segundo dia do 2º Encontro Nacional dos Povos das Florestas foi marcado por uma questão controversa: como combinar a preservação da biodiversidade com a redução da pobreza das comunidades tradicionais.

Palestrante do encontro, o diretor do Memorial Indígena, Marcos Terena, afirmou que os povos indígenas viviam livres do consumo e eram soberanos. Ele disse que, com a intervenção dos não-índios, o modo de pensar dos indígenas também mudou, e que para compensar a mudança o governo federal precisa implantar projetos nas aldeias para que esses povos possam sobreviver utilizando novos modos de produção.

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"Todos esses programas que chegam nas aldeias indígenas não são concessões do governo. Na verdade, o governo paga em doses homeopáticas as prestações de tanta violência aos povos indígenas", comentou.

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Já o membro do Conselho Nacional de Seringueiros Pedro Ramos, que integra a Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos Tradicionais, defendeu que o os povos das florestas sejam levados em consideração nos projetos que visam a fortalecer a macroeconomia, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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Uma das iniciativas para contemplar tanto questões ambientais como a subsistência das comunidades foi discutida no encontro: os corredores ecológicos. "A idéia de corredores é para organizar a diferente atuação dos atores existentes na floresta para que ocorra desenvolvimento sustentável e conservação", explicou o diretor de Articulação de Ações na Amazônia do Ministério do Meio Ambiente.


No âmbito do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7), estão em teste dois corredores desse tipo, sendo um na Amazônia e outro na mata atlântica. Segundo André Lima, eles têm um orçamento de R$ 70 milhões, dos quais entre 30% e 40% já foram usados. Os recursos vêm do governo federal, dos estados envolvidos e de cooperação internacional.

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Reivindicações dos adolescentes
O ministro da Educação, Fernando Haddad, comprometeu-se, também nesta quinta-feira, a implementar, o mais rápido possível, as principais reivindicações que recebeu de 35 jovens e adolescentes indígenas.


Eles reivindicaram, entre outros itens, reforço da educação bilíngüe nas aldeias, inclusão digital, com acesso à internet, e que o ensino seja ministrado nas próprias aldeias, levando em conta os valores, a cultura e as tradições dos povos indígenas.

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Para Fernando Haddad, a agenda apresentada pela comunidade indígena, reunida no 2º Encontro dos Povos da Floresta, em Brasília, "vem avançando, sobretudo porque a consciência indígena hoje é muito maior em relação aos seus valores, da necessidade de que eles sejam preservados".


O 2º Encontro Nacional dos Povos das Florestas termina no domingo (23).

ABr


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