O Japão realizou uma série de cerimônias para marcar os dois anos do terremoto seguido de tsunami que devastou a região nordeste do país. O desastre deixou mais de 18 mil mortos e desaparecidos e causou ainda uma crise nuclear em Fukushima.
O país parou, nesta segunda-feira, em um minuto de silêncio, para lembrar as vítimas do desastre que comoveu o mundo. A polícia e a Guarda Costeira voltaram a fazer buscas pelas mais de 2.600 pessoas que continuam desaparecidos.
Em Tóquio, pelo menos 1.650 pessoas que foram afetadas pelo acidente nuclear protocolaram nesta segunda-feira uma ação judicial coletiva contra o governo e a operadora da usina de Fukushima.
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No domingo, milhares de pessoas protestaram nas ruas da capital japonesa contra o uso da energia nuclear. Desde o acidente, apenas dois dos 50 reatores nucleares existentes no país continuam funcionando.
O atual primeiro-ministro, Shinzo Abe, já indicou que quer reativar a maioria dos reatores. Enquanto isto, milhares de pessoas continuam morando em casas provisórias e, ainda, não há previsão de quando elas poderão retomar a vida normal em suas cidades.