Um repórter do jornal britânico The Times teve acesso a imagens gravadas por médicos na Síria que supostamente mostram vitimas de um ataque com armas químicas. O video não pôde ser verificado de forma independente, mas segundo o jornalista Anthony Lloyd, há sinais claros de que eles foram vítimas do gás sarin.
Ele explica que o grupo de pacientes chegou a um hospital de Aleppo no início de abril sem marcas de ferimentos causados por bombas ou tiros. Eles estavam espumando pela boca, tinham as pupilas dilatadas e estavam se contorcendo, o que segundo o repórter seriam efeitos do gás.
O jornalista conversou com um programa da BBC e disse que cinco pessoas foram atingidas no ataque, e dessas, três morreram e duas foram salvas. Doze profissionais, entre eles médicos, motoristas e socorristas, também tiveram que ser tratados, simplesmente por terem tocado nas vítimas.
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O gás sarin é inodoro e incolor e atinge o sistema nervoso, causando convulsões, paralisia e podendo matar rapidamente, explica Lloyd. Se confirmado, o ataque poderia elevar as discussões da comunidade internacional sobre a possibilidade de uma intervenção militar no país, onde segundo a ONU mais de 70 mil pessoas morreram em mais de dois anos de guerra civil.