O juiz Éder Jorge, da Vara de Execuções Penais de Goiânia, decidiu na tarde desta terça-feira (09) que a ex-empresária Vilma Martins Costa - condenada por ter seqüestrado e criado como filhos duas crianças - deve ser transferida do hospital em que está internada desde o último dia 23 de dezembro para uma prisão que tem enfermaria e equipe médica.
Na prática, a decisão significa que a ex-empresária retornará à prisão ao invés de permanecer na unidade de regime semi-aberto em que cumpria pena. Somente durante 2006, ela deixou o local em mais de 12 ocasiões, para receber tratamento por hipertensão e diabetes. Na semana passada, a direção da unidade estudava acusá-la de mau comportamento.
O problema que culminou na remoção de Vilma para uma prisão foi o encontro de alimentos proibidos para pacientes com quadros similares ao dela, em seu quarto de hospital. De acordo com o secretário estadual de Justiça, Edemundo Oliveira, ficou "claro que ela vem tentando burlar a execução penal".
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O secretário afirma que, além da comida, ainda foram achados medicamentos para hipertensão e diabetes no lixo e emagrecedores - que alteram o estado psicológico - escondidos.
Vilma foi condenada a 15 anos e nove meses de prisão por falsidade ideológica e por levar da maternidade e criar como filhos Aparecida Fernandes Ribeiro da Silva e Pedro Rosalino Bráulio Pinto, o Pedrinho. Os dois foram levados da maternidade em 1979 e 1986, respectivamente. As informações são da Folha Online.